O médico anestesiologista não atua somente dentro de um centro cirúrgico aliviando a dor dos pacientes durante a cirurgia ou em seu pós-operatório imediato. Por volta de 1950 médico anestesiologista americano, chamado Bonica, iniciou os primeiros estudos da Terapia da Dor, voltada para pacientes que mantinham dor por longos anos, principalmente os feridos de guerra.

A medicina da dor uma área de atuação dentro da especialidade de anestesiologia e certificada pela AMB (Associação Médica Brasileira), e que há algum tempo acredita não só médicos para anestesiologistas, mas também ortopedistas, neurocirurgiões, neurologistas, clínicos, reumatologistas, fisiatras, acupunturistas e pediatras. Apesar da dor nos acompanhar por tanto tempo, a especialidade de medicina da dor ou terapia da dor, é nova, e apresenta uma visão atual da dor, a considerando não apenas como um simples sintoma, mas sim como uma “doença” complexa que exige cuidado e conhecimento específico.

A procura por um médico especialista em dor pode ser desde momentos agudos de dor como em pós procedimentos cirúrgicos e ou traumas; até casos crônicos de dor que se arrasta por mais de 3 meses da queixa, como nos casos de lombalgias, cervicalgias, neuropatias do trigêmeo, neuropatias pós herpéticas, cefaleias, osteoartrose entre outras.

O trabalho do médico de dor casa perfeitamente com a integralidade de uma equipe multidisciplinar e juntamente com outros médicos de diversas especialidades. O médico especialista na terapia da dor está habilitado a realizar diagnóstico e buscar causas específicas de cada queixa álgica. Lança mãos de terapias medicamentosas e procedimentos minimamente invasivos alvo seletivos, a fim de redução e controle de dor.

A terapia da dor é um grande desafio, muitos quadros dor requerem um tratamento contínuo e integrado, visando sempre a qualidade de vida do paciente e o retorno de sua funcionalidade.