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Você sabe o que é Neuropatia no Sistema Nervoso Central?

A neuropatia do sistema nervoso central (SNC) refere-se a danos nos nervos dentro
do cérebro e da medula espinhal. Ao contrário da Neuropatia Periférica, que afeta
os nervos fora do SNC, a Neuropatia do SNC ocorre dentro dessas estruturas
neurais centrais. Aqui estão algumas informações sobre o que é a Neuropatia do
SNC e suas características:

  1. Definição e Causas:
    A Neuropatia do SNC é caracterizada por danos ou disfunção dos
    nervos dentro do cérebro e da medula espinhal.
    Principais causas de Neuropatia do SNC:
  2. Doenças Degenerativas: Doenças degenerativas do SNC, como esclerose
    múltipla, doença de Parkinson, doença de Huntington, doença de Alzheimer e
    esclerose lateral amiotrófica (ELA), podem causar danos progressivos aos
    nervos e resultar em neuropatia.
  3. Infecções: Infecções virais, bacterianas, fúngicas ou parasitárias que afetam
    o SNC podem causar danos aos nervos e resultar em neuropatia. Exemplos
    incluem meningite, encefalite, poliomielite, AIDS (causada pelo vírus da
    imunodeficiência humana – HIV), entre outras.
  4. Distúrbios Autoimunes: Algumas condições autoimunes podem atacar os
    tecidos do SNC, levando à inflamação e danos aos nervos. Exemplos
    incluem esclerose múltipla, neuromielite óptica, mielite transversa, doença de
    Devic, entre outras.
  5. Distúrbios Genéticos: Algumas doenças genéticas podem afetar o
    funcionamento normal do SNC e resultar em neuropatia. Exemplos incluem
    leucodistrofias, ataxias hereditárias, síndromes neurocutâneas, entre outras.
  6. Tumores Cerebrais e Espinhais: Tumores no cérebro ou na medula
    espinhal podem comprimir, infiltrar ou danificar os nervos dentro do SNC,
    resultando em neuropatia.
  7. Acidentes Vasculares Cerebrais (AVCs): AVCs isquêmicos ou
    hemorrágicos podem interromper o suprimento sanguíneo para áreas do
    SNC, resultando em danos aos nervos e neuropatia.
  8. Toxinas e Substâncias Químicas: Exposição a toxinas ambientais, produtos
    químicos tóxicos, metais pesados ou drogas neurotóxicas pode causar danos
    aos nervos no SNC, resultando em neuropatia.
    Características da Neuropatia do SNC:
    Sintomas Neurológicos: Os sintomas da neuropatia do SNC variam
    dependendo da localização e extensão dos danos nervosos, mas
    podem incluir fraqueza muscular, espasticidade, dificuldade de
    coordenação e equilíbrio, problemas de sensibilidade, dificuldades
    cognitivas, distúrbios do movimento, alterações na fala e outras
    disfunções neurológicas.
    Progressão Variável: A progressão da neuropatia do SNC pode ser
    variável, dependendo da causa subjacente e da eficácia do
    tratamento. Alguns casos podem progredir lentamente ao longo do
    tempo, enquanto outros podem ter uma progressão mais rápida.
    ● Impacto na Funcionalidade: A Neuropatia do SNC pode ter um
    impacto significativo na funcionalidade do paciente, afetando sua
    capacidade de realizar atividades diárias, trabalho, relacionamentos
    sociais e qualidade de vida geral.
    Possíveis Complicações: Dependendo da causa e da gravidade dos
    danos nervosos, a neuropatia do SNC pode levar a complicações
    adicionais, como disfunção autonômica, problemas respiratórios,
    dificuldades de deglutição, distúrbios do sono, problemas de controle
    da bexiga e intestino, entre outros.
  9. Diagnóstico e Tratamento:
    ● O diagnóstico da neuropatia do SNC geralmente envolve uma
    combinação de história clínica detalhada, exame neurológico, exames
    de imagem (como ressonância magnética) e outros testes específicos
    para avaliar a função neurológica.
    ● O tratamento da neuropatia do SNC é direcionado à causa subjacente
    e aos sintomas específicos do paciente. Isso pode incluir
    medicamentos para controlar os sintomas, terapia física e ocupacional,
    intervenções cirúrgicas, tratamento de condições médicas subjacentes
    e outras abordagens terapêuticas individualizadas.
    A Neuropatia do SNC é uma condição complexa e heterogênea, e o manejo
    eficaz muitas vezes requer uma abordagem multidisciplinar, envolvendo médicos,
    fisioterapeutas, terapeutas ocupacionais, psicólogos e outros profissionais de saúde.
    O tratamento deve ser adaptado às necessidades individuais de cada
    paciente, levando em consideração a causa subjacente, a extensão dos danos
    nervosos e outros fatores específicos.