A dor na articulação sacroilíaca é muito comum em atletas ou pacientes que praticam esportes com movimentos repetidos e com carga assimétrica e com alto impacto. O nado, corrida, chute ou atividades que mantém a postura em uma perna única, têm uma chance maior de desenvolver dor na articulaçãos acroilíaca.
Os esportes que aumentam esses riscos são futebol, basquetebol, vôlei, levantamento de peso, ginástica, golfe, remo e atividade aeróbica em aparelhos stepper e elliptical.
Além desses fatores, existem outras condições que predispõem esses atletas a dor como processos inflamatórios, gravidez, hipermobilidade articular, escoliose, discrepância no comprimento das pernas, traumas e processo degenerativo articular e mudança na biomecânica articular.
Os sintomas iniciam com quadro de dor e desconforto em região lombar baixa, dificuldade de manter uma posição confortável durante o exercício, piora com a corrida, subir degraus e a posição sentada.
A dor articular de sacroilíaca pode gerar dor lombar baixa e sacral, irradiada para membros inferiores, glútea, virilha, lateral e posterior de coxa e abdome inferior. Para o diagnóstico o paciente será submetido além do exame clínico e físico, a exames laboratoriais e de imagem para descartar outras doenças reumatológicas e metabólicas, infecções, tumores ósseos, processo degenerativo e ou inflamatório. E para confirmação diagnóstica, se persistência de dor pode ser realizado o bloqueio teste/terapêutico.
Após diagnóstico, o tratamento pode ser conservador com medicação e reabilitação ou minimamente invasivo com procedimentos de intervencionismo em dor. Assim, o atleta retorna às suas atividades com sucesso seguindo com tratamento adequado de dor e sua reabilitação.